Em nosso último post “Fundo de Ações: o que são e como funcionam?” elucidamos sobre as principais classificações dos Fundos de Investimento em Ações (também conhecido pelo acrônimo de “FIA”) e sua dinâmica de investimento com foco no longo prazo. Hoje, daremos continuidade ao assunto ao abordar as vantagens de investir em um fundo de ações.
Consoante ao que havíamos mencionado, os FIAs possuem maior volatilidade comparado a outros produtos do mercado financeiro e são indicados para investidores que tem como objetivo o investimento de longo prazo. Esta maior variação, ao menos de curto prazo, se dá pela constante busca dos agentes de mercado em entender qual o real valor que as empresas detêm – valor cuja expectativa é de que seja alcançado ao longo dos anos.
Ao ouvirmos recomendações de compras de ações – “compre ações da empresa X, invista na empresa Y”– realmente soa tentador realizar esse tipo de investimento. No entanto, há investidores que não possuem estômago para ver seu capital variar constantemente no home-broker por conta das altas e baixas, oriundas das ações que comprou. Assim, uma ótima alternativa para esses investidores, que querem reduzir este tipo de risco e diversificar seu portfólio na área de renda variável, é um fundo de ações.
Principais vantagens de investir em um Fundo de Ações
Dentre as vantagens deste tipo de produto, a mais notável é a de ter um gestor qualificado por trás da seleção de empresas que acompanhará e administrará os ativos do fundo. Ou seja, você como investidor confia a um profissional experiente a responsabilidade de identificar oportunidades que buscarão trazer maior rentabilidade.
Além disto, estes gestores geralmente possuem uma equipe que consegue analisar mais a fundo: tanto a saúde financeira, quanto as diretrizes traçadas pela diretoria das empresas investidas. Dessa forma, a gestão consegue vislumbrar de forma mais clara sua estratégia de alocação e impor limites de exposição em cada empresa e/ou setor.
Outro ponto importante é a redução de riscos com a diversificação de ativos dentro da carteira. Em alguns casos, um investidor individual não possui capital o suficiente para compor uma carteira com muito ativos. Em outros, ocorre deste indivíduo não ter agilidade o suficiente para realizar os movimentos que maximizem seu retorno – ou reduzam suas perdas. Ao reunir os recursos dos cotistas (investidores), um fundo de ações consegue trazer essa diversificação e, com a expertise da gestão, busca entender os momentos mais oportunos para continuar gerando capital e conservar o que já foi investido.
Consideramos, também, que a tomada de decisão embasada em dados e em análises extensas (sejam gráficas ou fundamentalistas) é outra vantagem da gestão profissional. Um investidor pessoa física, as vezes por não ter disponibilidade de tempo ou de informações, pode facilmente se desfazer de uma ação por um eventual estresse de mercado. Um exemplo é o efeito “manada”, no qual uma notícia sobre uma empresa pode impactar (ou não) nas perspectivas de valorização do ativo.
Já uma das desvantagens discutidas sobre os FIAs, é a menor liberdade na escolha dos ativos que vão compor sua carteira, ou seja, este papel é exercido única e exclusivamente pelo gestor. Contudo, isto pode ser contornado ao investir em mais de um fundo de ações cujas estratégias sejam diferentes ou, eventualmente, ter uma pequena parcela do capital alocada em ações específicas – neste caso, para maior segurança, é imprescindível ter maior conhecimento sobre estas empresas em questão.
Por fim, além dos pontos e contrapontos destacados ao se investir em um fundo de ações, ao escolher um, também é importante ter em mente: o horizonte de tempo que será levado em conta; quanto deste montante faz parte do capital total do investidor; e a estratégia utilizada pelos gestores dos fundos. Caso tenha ficado interessado neste tipo de produto, não deixe de conhecer o fundo de ações da casa: SOMMA Fundamental FIA.
