Você já deve ter ouvido falar o Fundo Garantidor de Crédito (FGC) que é um mecanismo que busca preservar o patrimônio do investidor (ou parte dele), caso a instituição financeira na qual ele possui investimentos venha a falir. Mas você já ouviu falar do Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito (FGCoop)? Neste artigo será explicado o que é, quais investimentos estão sobre a sua garantia e quais as diferenças entre FGC e FGCoop.
O FGCoop é uma associação civil sem fins lucrativos, associada a todas as cooperativas de crédito regulamentas junto ao BC. O principal objetivo da associação é proteger possíveis perdas que o investidor possa ter, caso a instituição financeira na qual ele investe venha a falir. O principal objetivo da sua criação foi tornar as cooperativas de crédito tão competitivas quando os bancos comerciais, já que eles são assegurados pelo FGC.
Segundo a resolução CMN nº 4.150, todas as cooperativas de crédito e os bancos cooperativos devem se associar ao FGCoop. Assim, todas as instituições associadas ao FGCoop devem fazer uma contribuição mensal de 0,0125% sobre os saldos das conas constituintes do objeto de garantia. Como determina o regulamento, essa contribuição mensal não pode ser de um valor inferior a R$ 100,00.
É importante notar, entretanto, que nem todos os produtos financeiros estão sob a garantia do FGCoop. Alguns dos produtos assegurados são: Letras imobiliárias, Letras Hipotecárias, Depósitos à vista, Depósitos à poupança, Letra de câmbio, Depósitos a prazo, LCI e LCA.
Por fim, a principal diferença entre o FGC e o FGCoop – além do fato de um ser associado a cooperativas e o outro a bancos comerciais, de investimentos, múltiplos etc. – é que o FGCoop, ao contrário do FGC, não possui teto para a diversificação entre cooperativas. No FGC, o teto é definido por CPF. Já no FGCoop, o correntista pode diversificar entre as cooperativas e expandir o seu próprio teto.