Atualmente, existem diversos fundos de investimento em operação no Brasil: segundo a ANBIMA (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais), existem mais de 15 mil fundos de investimento ativos no país.
Neste cenário, nem sempre é fácil escolher o melhor ativo para a sua carteira. Afinal, são inúmeras opções indicadas para investidores com perfil mais conservador e outras tantas recomendadas aos demais perfis, como moderado e arrojado, categorias preenchidas por pessoas que procuram por mais rentabilidade e que compreendem que isso envolve um pouco mais de riscos.
Continue conosco para descobrir quais são as principais classes de fundos existentes no mercado financeiro nacional. Boa leitura!
Fundos de investimento e suas variadas classes
A classificação de um fundo determina como será sua política de investimento. Por esse motivo, trata-se de uma informação fundamental para a tomada de decisão em relação aos seus investimentos.
Selecionamos as 8 principais classes para lhe trazer algumas características sobre elas. Confira:
1. Fundos de renda fixa
Pelo menos 80% desses fundos são compostos por investimentos de renda fixa. Entre os principais estão os títulos públicos, os CDBs (Certificado de Depósito Bancário), LCAs (Letras de Crédito do Agronegócio) etc.
Esta classe representa menor risco e volatilidade do mercado e faz parte da parcela mais conservadora e líquida da carteira. Na maioria das vezes, os fundos de renda fixa rendem conforme o desempenho da Taxa Selic e da inflação (IPCA).
Existem, ainda, subtipos de fundos dentro desta classe. São eles:
- Fundos de renda fixa de curto prazo: compostos por títulos com prazo de vencimento máximo de 375 dias (ou 60 dias de prazo médio da carteira);
- Fundos de renda fixa referenciados: compostos por ativos que acompanham a variação de um determinado indicador (benchmark), como no caso dos fundos DI, que seguem a taxa DI no mercado interbancário;
- Fundos de dívida externa: mantém 80% de seu patrimônio em títulos representativos da dívida externa.
2. Fundos de ações
Eles focam em ativos de renda variável e investem, pelo menos, 67% dos recursos em ações e outras aplicações financeiras de renda variável (bônus de subscrição, certificados de depósito de ações etc.).
Trata-se de uma excelente alternativa para as pessoas que desejam começar a investir na bolsa de valores. Isso porque, ao adquirir um único fundo, você aportará seu capital em diversas ações e diversificará seu patrimônio.
Os fundos possibilitam o acesso a um portfólio diversificado e facilitam o recolhimento do Imposto de Renda. Dessa forma, caso uma ação perca valor rapidamente, outras ações podem se valorizar e compensar a perda.
Confira alguns tipos de fundos de ações:
- Fundos de valor/crescimento: buscam retorno por meio da seleção de empresas com valor subavaliado na bolsa e alto potencial de valorização (método value investing);
- Fundos de dividendos: investem em ações com bom histórico de dividend yield (renda gerada por dividendos);
- Fundos Small Caps: investem, no mínimo, 85% do patrimônio em Small Caps.
No entanto, como os fundos de ações aportam os recursos predominantemente em aplicações de renda variável, são mais indicados para investidores com perfil moderado ou arrojado.
3. Fundos multimercado
Como o próprio nome já diz, os fundos multimercado investem em ativos de diferentes mercados (renda fixa, ações, câmbio etc.). Por esse motivo, eles são bastante diversificados.
Entre os principais tipos existentes estão:
- Fundos trading: exploram vários tipos de ativos para lucrar com as oscilações mercadológicas em curto prazo;
- Fundos macro: também exploram diversas aplicações financeiras, mas baseiam-se no cenário econômico de médio e longo prazo;
- Fundos long and short neutros: operam em renda variável (ações, opções, contratos) com neutralidade em relação ao risco, juntando posições compradas e vendidas;
- Fundos long and short direcionais: operam em renda variável com o objetivo de maximizar ganhos e lucrar com a formação de posições compradas e vendidas.
4. Fundos de previdência privada
Fundos de previdência privada, no geral, são destinados à construção de patrimônio em longo prazo e também a ajudar as pessoas no planejamento para a aposentadoria. Esta classe de fundos funciona de maneira alternativa ao sistema público de previdência, também conhecido como INSS (Instituto Nacional do Seguro Social).
Caso você esteja interessado em fazer aplicações financeiras de longo prazo, os fundos de previdência privada são uma ótima alternativa. Isso porque eles apresentam vantagens tributárias, uma vez que não sofrem o impacto do come-cotas (recolhimento antecipado do Imposto de Renda que acontece duas vezes por ano).
Por meio dos planos PGBL (Plano Gerador de Benefício Livre), estes fundos possibilitam o abatimento das contribuições até o limite de 12% da base de cálculo do Imposto de Renda, o que também pode lhe ajudar a pagar menos tributos.
Uma peculiaridade dos fundos previdenciários é que eles contam com uma fase de acumulação, na qual o investidor faz o aporte e espera o patrimônio se acumular. Na sequência, ocorre a fase do usufruto. Nesse momento, a pessoa escolhe como vai receber os recursos acumulados (de maneira parcelada ou com o resgate total em uma única vez).
Outro benefício fiscal observado neste tipo de classe de investimento é a opção exclusiva de tributação pela tabela regressiva do imposto de renda, que reduz as alíquotas do IR conforme o tempo de aplicação (após 10 anos, o investidor paga apenas 10%).
Vale ressaltar, ainda, que os planos de previdência privada ajudam as famílias a otimizarem o planejamento sucessório, pois eles não passam por inventário.
5. FIIs – Fundos imobiliários
Trata-se de um fundo de investimento que aplica em imóveis, categorias específicas de empreendimentos (escritórios, shoppings, hospitais, escolas etc.) e títulos do mercado imobiliário.
Devido ao risco de desocupação dos imóveis e de oscilações dos preços, este tipo de investimento é considerado como de renda variável. No entanto, os fundos imobiliários apresentam distribuição de rendimentos de aluguéis, podendo gerar uma renda mensal ou semestral isenta de Imposto de Renda para a pessoa física.
6. Fundos de índice (ETFs)
Também conhecidos como Exchange Traded Fund (ETFs), são fundos que espelham o desempenho de índices específicos. Entre alguns exemplos estão o Ibovespa (neste caso, o fundo replica o desempenho da bolsa de valores brasileira) e o Índice Brasil (IBrX 100).
Vale destacar que, por meio dos ETFs, torna-se possível diversificar o risco na renda variável ao investir os seus recursos em um conjunto de ativos. Além disso, o custo do investimento é reduzido pelo fato de se tratar de um conjunto de ações.
7. Fundos de Investimento no Exterior
Estes fundos possuem mais de 40% da carteira alocada em ativos internacionais. Embora sejam negociados no mercado local, são compostos por ações, títulos e demais ativos de mercados estrangeiros, como por exemplo, dos EUA e de países da Europa.
Os fundos de investimento no exterior podem ser classificados como de Renda Variável, de Renda Fixa, Multimercado ou Cambial. Nas alocações internacionais, é relevante considerar, no momento da escola, se serão priorizados os fundos que oferecem proteção contra a variação cambial (hedge) ou não.
Investir em fundos de investimento no exterior é uma maneira fácil de diversificar o portfólio e minimizar o excesso de risco local, uma vez que os ativos internacionais são, na maior parte, descorrelacionados com os ativos brasileiros.
Outro ponto interessante que podemos destacar é que o mercado lá fora é maior que o brasileiro, com mais oportunidades de investimentos. Um exemplo disso são os investimentos nas áreas de ciências médicas e de tecnologia, que atualmente são três vezes maiores que os da bolsa brasileira. Interessante, não é?
8. Fundos cambiais
Os fundos cambiais investem na variação de moedas estrangeiras como dólar, euro e libras (mínimo de 80% do patrimônio em ativos relacionados). Por esse motivo, são fundos de investimentos muito utilizados para operações de hedge (para proteger o poder de compra diante da oscilação das moedas).
Vale observar que o principal índice de comparação dos fundos cambiais é o dólar. Entretanto, nem todos possuem o objetivo de acompanhar sua variação.
Algumas vantagens desta classe de fundos de investimento são:
- Mais praticidade de investimento;
- Alta liquidez;
- Flexibilidade diante de possíveis crises;
- Facilidade para investir, sendo ideal para iniciantes e demais níveis de investidores;
Gestão personalizada e eficiente para resultados consistentes
A SOMMA Investimentos é uma Asset Management independente que desenvolve um modelo de gestão de recursos financeiros alinhado com os interesses e necessidades de cada cliente.
Todo o processo da SOMMA é personalizado, transparente e eficiente. A empresa conta com profissionais altamente capacitados e preparados para fornecer o melhor suporte possível para investidores de todos os perfis.
Como é possível perceber, existem diversos fundos de investimento no mercado financeiro nacional. Por este motivo, é fundamental entender as características de cada modalidade de investimento para fazer as melhores escolhas de maneira segura e assertiva.
Agora que você conheceu as principais classes de investimentos e suas características, é hora de conhecer os fundos de investimento da SOMMA que estão disponíveis para o público geral e adequados a diferentes perfis de investidores e seus objetivos financeiros:
- SOMMA Torino FI Renda Fixa CP: tem por objetivo superar o CDI no longo prazo.
- SOMMA Institucional FIM: tem por objetivo atingir o CDI+2% a.a.
- SOMMA Selection FIC FIA: tem por objetivo superar o índice Ibovespa no longo prazo.
- SOMMA Fundamental FIA: tem por objetivo superar o índice Ibovespa no longo prazo.
- SOMMA Brasil FIA: tem por objetivo superar o índice Ibovespa no longo prazo.
Entre em contato com um dos nossos especialistas! Estamos dispostos a ajudá-lo a esclarecer os seus questionamentos em relação ao tema.