Rebalanceamento de Portfólio de Investimentos

Em nossos conteúdos anteriores, abordamos como estruturar uma Carteira de Investimentos levando em consideração o Perfil do Investidor, seus objetivos e o prazo para cada parcela do portfólio. Ainda, explicamos o que é e por quê montá-lo, além de trazer alguns casos práticos para exemplificar as nossas ideias. Portanto, nesse momento, acreditamos que faz sentido tratarmos de um tema tão importante quanto: o Rebalanceamento dos Investimentos.

Do que se trata o Rebalanceamento de Portfólio de Investimentos?

Quando falamos sobre esse assunto, estamos tratando do movimento de ajustar o portfólio aos propósitos iniciais de composição entre classes e ativos, visando sempre buscar o risco aceito pelo cliente e realizar lucros visando não entregá-los futuramente. Dessa forma, de forma simplificada, o Rebalanceamento visa ajustar os percentuais da carteira para os estipulados inicialmente, visando, dessa forma, facilitar a prática de aportar em ativos que estão em queda ou subiram menos que o restante da carteira e vender ativos com uma valorização expressiva que superaram o percentual definido a priori para a classe, realizando o lucro na operação. Ou seja, minimizar riscos, potencializando retornos e facilitando a manutenção dos investimentos.

Como o Rebalanceamento é feito?

Acreditamos que a forma mais fácil para compreender essa técnica é por meio de um exemplo claro:

Vamos imaginar que um investidor estruture a composição ideal da Carteira de Investimentos dele como sendo 50% em Renda Fixa (RF) e 50% em Renda Variável (RV). Dessa forma, ele aplicou o seu Patrimônio Inicial de 100 mil reais conforme segue: 50 mil reais em RF e 50 mil reais em RV. Digamos que, um mês depois desse primeiro aporte, o investidor tenha 50 mil reais para aplicar. Dessa forma, conforme a técnica em questão, ele deverá olhar como está o portfólio dele naquele momento. Digamos que esteja como segue: 50 mil reais em RF e 100 mil reais em RV, ou seja, houve uma valorização da RV de 100% naquele período nessa última classe de ativo. Dessa forma, no momento do novo aporte, o investidor deverá optar por alocá-lo totalmente em RF, resultando em uma carteira estruturada da seguinte forma: 100 mil reais em RF e 100 mil reais em RV, respeitando, dessa forma, a alocação de 50% em cada classe.

Entretanto, existem casos em que o valor do aporte não corresponde ao mesmo montante necessário para ajustar as classes. Dessa forma, deve-se aportar naquela classe que está mais defasada e/ou vender parte do ativo que se valorizou. Portanto, no caso anterior, caso o investidor fosse aportar 10 mil reais, uma sugestão de realocação seria fazer o aporte em RF e resgatar 20 mil reais da RV para manter o portfólio condizente com o definido inicialmente. Fazendo isso, a carteira ficaria com 80 mil reais em RF e 80 mil reais em RV.

Qual a principal vantagem de utilizar essa técnica?

Uma das máximas do mercado é: compre na baixa e venda na alta. Entretanto, no dia a dia, sabemos que existe uma névoa que dificulta tomar essas decisões, dado que podemos ficar em dúvidas, tais quais: é hora de vender? Estamos em um bom momento de compra? Será que cairá mais? Devo aguardar? Dessa forma, o Rebalanceamento é uma excelente maneira de seguir à risca o que é sabido por todos e sabiamente encurtado na frase já citada, uma vez que, quando os ativos de RV se valorizarem, você terá que vender para balancear com o restando do portfólio ou aportar mais nos ativos que ficaram para trás, garantindo que sempre irá ser aportado nos ativos que menos andaram no período.

Portanto, acreditamos que, a partir de agora, você pensará sobre essa técnica e possivelmente implantar no seu processo de investimentos. Lembramos que, caso não você não deseje gastar seu tempo com a gestão dos seus investimentos, o SOMMA Multi-Family Office está aqui para ser seu braço direito financeiro, auxiliando na construção e manutenção do seu patrimônio. Qualquer dúvida, sugestão ou comentário, ficamos à disposição pelos contatos indicados abaixo. Bons investimentos!

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